quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O clube da Insônia

Já são 04:31 da manhã e não consigo dormir... quando fui deitar as 24h estava com sono, mas meus pensamentos não!
Às vezes tento ignorá-los, mas tb gosto escutá-los de vez em quando; vai que descubro algo genial? kkkkkkk
Enfim, o dilema de qual caminho seguir ainda me incomoda. O pior é que não sei mais quem sou.
Parece contraditório, mas descobrir q tenho tdah e dpac trouxe abacaxis enormes: conseguirei fazer o que aprendi a gostar sem me esgotar? O quê me interessa? Quais minhas habilidade? Meu esforço vai ser sempre deshumano? Vale a pena perder a saúde e ser uma boa profissional? Não, mas vale a pena se conformar com o tdah e não dar o melhor de si? Como aceitar desenvolver atividades abaixo de sua potencialidade? Por que minhas energias foram embora e deixaram em seu lugar doenças? Até quando terei q me adaptar a um estilo de vida que não é meu?
Como posso saber quem sou, se tenho que usar tecnicas para reduzir minhas deficiências? Ora, ninguém é só feito de qualidades.
É está mais que explicado porque não consigo dormir kkkk


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Quem é a Aline?

Hoje, depois de ter passado por um turbilhão de tensão no trabalho, me pergunto quem eu sou?
Estou feliz por ter realizado um trabalho digno da minha dedicação profissional e orgulhosa por ter saido vitoriosa no desafio de encarrar a escrituração fiscal de uma grande empresa (mesmo sem nunca ter feito isso antes).
Isso mostra que sou movida a desafios.
Por outro lado, me pergunto se o afinco e a garra que tenho seriam para provar que sou capaz...
Para resumir, posso dizer que minha vida se divide em quatro fortes estigmas: burra x inteligente; esforçada x preguiçosa.
Isto porque, na infância e adolescência (que representam mais da metade de minha vida) pensava que era burra e preguiçosa.
Mas, esse quadro foi radicalmente revertido quando comecei a fazer faculdade. Neste momento, troquei os velhos rótulos pela descoberta da minha inteligência e dedicação.
É engraçado, mas só agora, depois de separar minha vida em duas, que vejo o quanto a gente tende a pensar que a vida de antes era mais fácil... Realmente, se tivesse toda a bagagem e maturidade de hoje, o passado seria muito melhor.
Mas, a vida se faz do hoje e, por isso, acho que nunca terei uma resposta para a pergunta: quem é a Aline? Principalmente porque amanhã já serei outra pessoa.

"De volta aos trabalhos"

Ufa, como é bom voltar a escrever! Não é fácil conviver com a falta de energia, mas acho que aos poucos ela está retornando. Se não for isso é a ansiedade chegando kkkk
Fico impressionada com a minha inquetação mesmo quando estou sem bateria, simplesmente não consigo desligar... e quando surge um sinal de que esta começa a voltar já começo a pensar em mil coisas para fazer. É cômico.
Enfim, e"stou de volta aos trabalhos".

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A solidão como fuga do que os outros "SÓ LI DÃO"

Várias vezes meu marido me indaga porque tenho me isolado e lhe digo: porque estou cansada. Ele diz: mas saindo você distrai...
É engraçado, mas ultimamente tenho me distraio mais sozinha. Pois, sem ninguém por perto, posso observar o caminhar confuso da formiga, o canto das cigarras, os gestos dos passarinhos parados nos fios do poste na frente de casa, enfim, posso me dar o que quero: Paz.
É dificil querer estar num mundo em que a grande parte das pessoas SÓ LI DÃO problemas, reclamações, criticas, palpites, indiretas maldosas, alfinetadas...
Amo levar conforto, palavras incentivadoras, alegria e coisas boas para as pessoas. Mas, também gostaria de receber isso.
Quando interajo com o mundo e vejo o quanto ele está carente, acabo gastando o resto da minha energia para animar os outros. Resultado: exaustão e solidão.
Por isso lhe pergunto: a solidão não seria uma fuga ao que SÓ LI DÃO?

"Entre a vida e a morte"

Já faz alguns anos que me questiono, diariamente, sobre o meu verdadeiro limite (físico, mental e emoncional), principalmente o físico... e logo fico triste.
É parece que minha vida vai ser sempre essa confusão.
Quando era criança viva me frustrando na escola, mas era a verdadeira sensação nos esportes e brincadeiras, me sentia poderosa... meu corpo era incansável.
Hoje, qualquer tarefa me torna imprestável; escrever algumas linhas desse blog, fazer um tareco, uma faxina rápida, um bate papo de uma hora, me deixam em alerta vermelho. Me sinto definhando como se estivesse experimentando o suspiro final... é horrível. Tenho que ficar inerte por quase uma hora e, neste momento, responder ao meu marido que estou bem, se assemelha a escalar o Everest.
Mais uma vez a ausência total de energia passou... agora estou tentando descrevê-la e entender sua causa, preciso de ajuda, não sei quanto tempo vou conseguir me manter com ESPERANÇA.
Essa sensação de ter vivido mil anos, no curto espaço de uma hora, me intriga.
Todo mundo diz que passar por momentos entre a vida e a morte lhes fortalece... acho que é por isso que me sinto bem depois de cada crise dessas... sinto que Deus me deu uma nova oportunidade e me esqueço que logo logo ficarei de novo "entre a vida e a morte".
É, acho que a gente se acostuma com tudo nesta vida.

A magia da contradição

Bom dia! Pelo menos para mim que acordei há menos de uma hora kkk
Enfim, despertar e me sentir cansada já é rotina, mas quando consigo me energizar e desacelerar a mente já sinto uma grande vitória.
Como é bom estar em paz e porder se dar ao luxo de se tratar bem! Levantar a hora que quer, fazer tareco (também conhecido como panqueca) para degustar no seu café da manhã às 14:30... e o melhor tendo como trilha sonora um CD do Legião Urbana, QUE SONHO!
Não preciso nem contar que durante essa viagem derrubei várias coisas: água e pasta de dente na blusa, farinha no chão, cadeado da janela na pia etc. kkk
Resuminho, hoje é só mais um dia normal. kkk
Como sou feliz! Mas, para variar, a minha tentativa de esquecer a realidade do meu corpo cansado e fraco veio a tona na música Andreia Doria do Legião... aff acho que milagres não existem né.
Por outro lado, fico orgulhosa de saber que apesar de estar com a saúde debilitada ainda LUTO POR MIM! E se isso não é sinal de amor, o que poderia ser?
Só queria saber como uma pessoa com 31 anos pode ficar assim? Principalmente uma hiperativa...
Seria depressão? Mas é possível a coexistência desta com a felicidade? Não sei, acho que isso será uma tarefa para o meu querido psiquiatra sábado. kkk

Andrea Doria - Legião Urbana