Já faz alguns anos que me questiono, diariamente, sobre o meu verdadeiro limite (físico, mental e emoncional), principalmente o físico... e logo fico triste.
É parece que minha vida vai ser sempre essa confusão.
Quando era criança viva me frustrando na escola, mas era a verdadeira sensação nos esportes e brincadeiras, me sentia poderosa... meu corpo era incansável.
Hoje, qualquer tarefa me torna imprestável; escrever algumas linhas desse blog, fazer um tareco, uma faxina rápida, um bate papo de uma hora, me deixam em alerta vermelho. Me sinto definhando como se estivesse experimentando o suspiro final... é horrível. Tenho que ficar inerte por quase uma hora e, neste momento, responder ao meu marido que estou bem, se assemelha a escalar o Everest.
Mais uma vez a ausência total de energia passou... agora estou tentando descrevê-la e entender sua causa, preciso de ajuda, não sei quanto tempo vou conseguir me manter com ESPERANÇA.
Essa sensação de ter vivido mil anos, no curto espaço de uma hora, me intriga.
Todo mundo diz que passar por momentos entre a vida e a morte lhes fortalece... acho que é por isso que me sinto bem depois de cada crise dessas... sinto que Deus me deu uma nova oportunidade e me esqueço que logo logo ficarei de novo "entre a vida e a morte".
É, acho que a gente se acostuma com tudo nesta vida.
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