Hoje, depois de ter passado por um turbilhão de tensão no trabalho, me pergunto quem eu sou?
Estou feliz por ter realizado um trabalho digno da minha dedicação profissional e orgulhosa por ter saido vitoriosa no desafio de encarrar a escrituração fiscal de uma grande empresa (mesmo sem nunca ter feito isso antes).
Isso mostra que sou movida a desafios.
Por outro lado, me pergunto se o afinco e a garra que tenho seriam para provar que sou capaz...
Para resumir, posso dizer que minha vida se divide em quatro fortes estigmas: burra x inteligente; esforçada x preguiçosa.
Isto porque, na infância e adolescência (que representam mais da metade de minha vida) pensava que era burra e preguiçosa.
Mas, esse quadro foi radicalmente revertido quando comecei a fazer faculdade. Neste momento, troquei os velhos rótulos pela descoberta da minha inteligência e dedicação.
É engraçado, mas só agora, depois de separar minha vida em duas, que vejo o quanto a gente tende a pensar que a vida de antes era mais fácil... Realmente, se tivesse toda a bagagem e maturidade de hoje, o passado seria muito melhor.
Mas, a vida se faz do hoje e, por isso, acho que nunca terei uma resposta para a pergunta: quem é a Aline? Principalmente porque amanhã já serei outra pessoa.
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