quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Continuando...

Após este longo período de desgaste mental, hoje a falta de energia que predomina em minha vida... Claro que mesmo assim tenho dificuldade em ficar parada.... Mas, em meados de 2011 comecei a enxergar um luz no fim do tunel: conheci uma senhora muito especial chamada Dáurea que me fez ver a vida com mais leveza e cuidar melhor dos meus pensamentos... o que é muito difícil kkkk A energização, a fé em Deus, Nossa Senhora, Jesus, São Judas Tadeu, enfim, a FÉ, me ajudam muito! Sai da depressão causada pela falta de forças e comecei a tentar mudar o foco de meus pensamentos. Não pensem que foi fácil, pois não foi... imagine uma pessoa desconcentrada e com a mente a mil por hora alterar a forma de pensar... contudo, o tdah tb é muito persistente e com a ajuda de tal qualidade que até hoje encaro este luta diária de titãs.
Outra ajuda muito importante foram os profissionais que entraram nesta batalha: meu psiquiatra e minha fonoaudióloga. Estes conseguiram ver uma parte de mim que por anos tinha tentado esquecer... Logo perceberam a armadura que criei por questão de sobrevivência social e acadêmica. E, pela primeira vez na vida não me senti culpada por dizer que tinha dificuldade em me concentrar; pelo contrário, logo eles viram que eu mais escondia meu sofrimento que o fazia de muleta. Tentam me fazer enxergar que eu tenho limites e que se as pessoas não entendem a redução de meu trabalho, por questão de saúde, o problema está nelas e não em mim.
Agradeço a Deus por tê-los colocado em meu caminho, pois sei que assim poderei lidar melhor com minhas limitações invisíveis.
Outra pessoa fundamental e indispensável é o meu marido. Ele desde que começamos a namorar sempre buscou levantar minha autoestima acadêmica e brincar, sem saber com os sintomas do tdah e dpac. Falava: sua cabeça funciona hein! Ria do meu jeito desastrado (no primeiro dia que saimos juntos ele já me viu derrubando coca- cola e bolo na minha perna kkk; tinha paciência nos momentos de descontrole emocional, quase diário;  admirava minha energia e garra nos esportes - eu era o seu motorzinho. Aos poucos ele me ensinou, com a paciência de um monge, a me organizar (mesmo que por períodos pequenos), acreditar em mim, pensar antes de falar etc. É o amor faz milagres! kkk

Nenhum comentário:

Postar um comentário