O ano novo está chegando e me pergunto: vai mudar alguma coisa na minha vida?
A resposta é não.
Isto porque para quem tem TDAH o mês seguinte sempre é um ano novo, vivemos em contínuas promessas que dá próxima vez não faremos mais isto ou aquilo; ou que nos lembraremos das coisas repetidamente esquecidas etc.
Ora, se o ano novo é sinônimo de recomeço, não tem como negar que as pessoas com TDAH passam por vários durante o ano todo.
Os motivos: maior desgaste físico e emocional e mudanças contínuas no humor.
As consequências: não temos como esperar o final do ano para sentirmos a necessidade urgente de férias.
Por isso, temos que "rebolar" e nos dar o direito à pausas maiores, porque sabemos que, ou fazemos isso de forma contínua, ou seremos forçados a parar bruscamente pela visitinha das dores no estômago, tonturas, fibromialgia, crises fortes de ansiedade ou depressão...
Justamente, por tais motivos, que aprendi a ter muitos "anos novos" dentro do mesmo ano, não posso me dar ao luxo tentar mudar meus padrões equivocados somente a cada 365 dias. Tenho que lutar por mim sempre, não quero repetir o erro de me anular e, para isso, devo me manter atenta (kkkk parece piada né) para recomeçar quando reconhecer que estou persistindo neste padrão...
Enfim, espero realmente que todas pessoas com TDAH descubram isso o mais cedo possível e permitam-se amar e pagar o preço de ser como são, porque será mais fácil lidar com o transtorno e evitará muito sofrimento. Até porque a guerra do crescimento pessoal só pode ser vencida se soubermos que as promessas de mudanças devem ser feitas para evoluirmos e nunca para sermos iguais, mesmo porque com ou sem TDAH todos somos diferentes.
Então, feliz "anos novos" em 2015!
OBs.: meu presentinho de natal segue abaixo, é um vídeo da técnica chamada EFT que ajuda bastante a diminuir o sentimento de culpa por não conseguir cumprir todos compromissos que assumimos e sabíamos que não dariamos conta, mas fizemos assim mesmo, conhecem alguém assim? kkkk
Abraços.
http://youtu.be/ojqLFtKdquM
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
TDAH e a música "wake me up"
Essa música traduz bem o momento que estou passando e, tenho certeza que muitos se identificarão com ela também.
"Wake me up" clipe com tradução
"Wake me up" clipe com tradução
O TDAH e a busca pelo "lugar ao sol"
Escrevi ontem, num caderninho que deixo na minha cabeceira (muito útil por sinal kkk), o seguinte texto:
Aqui estou, as 24:25 da noite, refletindo sobre o tsunami de tristeza que se instalou em meu peito desde que percebi que teria que abandonar um sonho de anos...
Fico me perguntando o porquê de não ter conseguido jogar fora os destroços desta devastação... E logo me vem a mente a resposta: não aceitação da frustração, ou melhor, derrota declarada e não admitida.
No meu coração, o veneno da descoberta das minhas habilidades e capacidades me cegaram...
Permaneço feliz por tudo que conquistei e pelas graças recebidas, mas a alegria não tem me visitado, pois a tristeza de não conseguir concluir a jornada vencida sem me sacrificar mentalmente e fisicamente, massacra demais.
Me sinto como alguém que consegue escalar a maior montanha do mundo, mas que quando chega no topo percebe que, a parte mais fácil, que é a descida será impossível. Isto porque todas suas forças e energias se esvaíram na subida. Resultado: minha vitória é instantaneamente fulminada pelo fracasso de não poder usufruir os frutos plantados porque, até para isso, é necessário ter um pouco de disposição e ela se foi...
Eis a causa do meu desassossego: A UNIÃO DA VITÓRIA COM O FRACASSO!
É como ganhar na loteria e ser assaltada logo depois da entrega do prêmio, não dá nem para sentir o prazer de ter ganhado tanto dinheiro, já que o fantasma de tê-lo perdido de forma tão imediata, quebra qualquer comemoração...
Consequentemente, por medo do fracasso, passei a temer a vitória, resultado da união indissolúvel de ambos...
Atualmente, tento vislumbrar algum desafio em que a derrota por exaustão não venha de brinde com a sua superação... não tem sido fácil, até porque inconscientemente (agora consciente kkkk) me tornei dependente da imagem da Aline desbravadora e, por via refleta, da ausência de olhares "tortos" de reprovação alheios.
Meu caminho segue incerto, mas o que não quero mais fazer tem ficado claro e isso criou muitos olhares curiosos e indecisos que almejam descobrir se minha escolha será digna ou não. Traduzindo: se ela me trará status ou não. Por isso, não tem sido fácil manter a confiança com tanta desconfiança alheia...
É tudo confuso e cansativo, pela primeira vez em anos não tenho um plano a longo prazo e isso me assusta e aos outros também. Mas, percebi que não posso permanecer no lugar que conquistei com muito suor e doenças, pois a percepção de estar no local errado me exaure ainda mais. Sou uma excelente profissional e adquiri muito conhecimento, isso é fato, mas o que fazer se minha natureza desafiadora, sem falsa modéstia, não me permite ficar na média que sei que ultrapassei há tempos. Não é fácil saber que é capaz de X, mas que para obtê-lo vou definhar... não me contento com a metade do X para não cair em exaustão, até porque sem desafio nem este consigo alcançar...
Outro motivo, minhas maiores habilidades são totalmente desconsideradas no que faço, ou seja, é uma luta muito grande que foca nas minhas limitações e desconsidera minhas facilidades e capacidades.
Então, qual é o veredicto? Não sei, a única coisa que tenho certeza é que não quero ser advogada neste julgamento, pois, para infelicidade geral da nação, tenho mais vocação para a "boba da corte" kkkkk
sábado, 29 de novembro de 2014
TDAH e a importância da eterna busca pelo pensamento positivo
Falar de pensamento positivo para pessoas com TDAH é bem complicado...
Primeiro porque, se o pensamento é fruto da repetição de situações que vivenciamos ao longo da vida, não é por acaso que esperamos sempre pelo pior, afinal passamos por tantas frustrações e desafios que nos acostumamos com o lado negativo das coisas.
Segundo motivo: esperar pelo pior acaba sendo um mecanismo de defesa, ou seja, usamos a seguinte lógica: se não tivermos esperanças, também não teremos decepções.
Terceiro porque, se num dia, finalmente aprendemos a ver as coisas de uma forma mais positiva, no outro esquecemos completamente a fórmula mágica... Isso porque temos a tendência a repetir os mesmos erros... É o famoso dom de sermos parecidos com a Dolly do filme procurando nemo kkkk
Enfim, razões não faltam para evitarmos ou repetirmos os mesmos padrões de negatividade sobre o futuro que nos espera...
Mas, é justamente por essas circunstâncias que temos que tentar focar (parece piada né kkk) no que tem dado certo e em nossas habilidades. Pois, ter um passado cheio de críticas e um presente que continua a exigir comportamentos que nos descaracterizam, necessitam de um choque de realidade. Mas, de uma realidade que esteja em consonância com as nossas limitações e que tenda a destacar nossas conquistas, que não são poucas, ademais não é qualquer um que consegue se levantar de um tombo sabendo que daqui uns poucos dias estará, novamente, no chão.
Por tudo isso que devemos usar e abusar de nossa hiperatividade para remarmos sempre contra a maré com o melhor humor e motivação possíveis. E, se o fardo estiver muito pesado, como é de praxe, não podemos esquecer de reparti-lo com Deus.
Mas como? Aceitando que nem tudo dará certo, mas que tudo pode ser resolvido com a ajuda de Deus, porque se ele traz paz, uma cabeça tranquila pensa melhor que uma cheia de pensamentos desmotivadores e confusos, bem típico das pessoas com TDAH né? kkkk
Primeiro porque, se o pensamento é fruto da repetição de situações que vivenciamos ao longo da vida, não é por acaso que esperamos sempre pelo pior, afinal passamos por tantas frustrações e desafios que nos acostumamos com o lado negativo das coisas.
Segundo motivo: esperar pelo pior acaba sendo um mecanismo de defesa, ou seja, usamos a seguinte lógica: se não tivermos esperanças, também não teremos decepções.
Terceiro porque, se num dia, finalmente aprendemos a ver as coisas de uma forma mais positiva, no outro esquecemos completamente a fórmula mágica... Isso porque temos a tendência a repetir os mesmos erros... É o famoso dom de sermos parecidos com a Dolly do filme procurando nemo kkkk
Enfim, razões não faltam para evitarmos ou repetirmos os mesmos padrões de negatividade sobre o futuro que nos espera...
Mas, é justamente por essas circunstâncias que temos que tentar focar (parece piada né kkk) no que tem dado certo e em nossas habilidades. Pois, ter um passado cheio de críticas e um presente que continua a exigir comportamentos que nos descaracterizam, necessitam de um choque de realidade. Mas, de uma realidade que esteja em consonância com as nossas limitações e que tenda a destacar nossas conquistas, que não são poucas, ademais não é qualquer um que consegue se levantar de um tombo sabendo que daqui uns poucos dias estará, novamente, no chão.
Por tudo isso que devemos usar e abusar de nossa hiperatividade para remarmos sempre contra a maré com o melhor humor e motivação possíveis. E, se o fardo estiver muito pesado, como é de praxe, não podemos esquecer de reparti-lo com Deus.
Mas como? Aceitando que nem tudo dará certo, mas que tudo pode ser resolvido com a ajuda de Deus, porque se ele traz paz, uma cabeça tranquila pensa melhor que uma cheia de pensamentos desmotivadores e confusos, bem típico das pessoas com TDAH né? kkkk
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Estresse + TDAH = TDAH ao quadrado
Todos aqueles TDAH que estudam e que têm como profissão o aperfeiçoamento intelectual constante vão entender o que vou dizer: pessoa com TDAH + estresse = TDAH ao quadrado, ao cubo etc...
Não sabia que era possível me sentir mais TDAH até unir o efeito deste com os do estresse, que dupla explosiva e perigosa!
Meu Deus, quando será que vou ter que parar de criar estratégias para driblar este bendito TDAH? O problema é que meu nível de estresse está me deixando cada vez mais desatenta, pois meu sono, ah meu sono (como sinto saudades de ter disposição e não sentir sonolência o dia todo) ou melhor a falta da qualidade dele está atrapalhando a única memória que me restava que era a permanente, porque a recente, vocês sabem né, kkkkk nenhum TDAH tem!
Já me conformei com isto, mas a outra até que era boa, claro, se eu tiver a proeza de prestar atenção e assimilar o assunto kkk
Enfim, rapadura é doce mas não é mole não kkkk
Então, ser TDAH ao quadrado é viver não só no mundo da lua, como em alguns planetas, porque só na lua é muito pouco kkkk Ou seja, quase não estou mais com a mente presente... está cada vez mais difícil me manter focada, a exaustão mental atrapalha até minhas fugas estratégicas de meditações... aff.
Pra completar o coquetel de estresse tentaram assaltar minha casa comigo dentro, já estava pouco alerta e tensa né kkkk coisas da vida, fazer o quê?
Já sei, posso dar uma passadinha em Júpiter e Marte para dar uma espairecida kkkk.
Não sabia que era possível me sentir mais TDAH até unir o efeito deste com os do estresse, que dupla explosiva e perigosa!
Meu Deus, quando será que vou ter que parar de criar estratégias para driblar este bendito TDAH? O problema é que meu nível de estresse está me deixando cada vez mais desatenta, pois meu sono, ah meu sono (como sinto saudades de ter disposição e não sentir sonolência o dia todo) ou melhor a falta da qualidade dele está atrapalhando a única memória que me restava que era a permanente, porque a recente, vocês sabem né, kkkkk nenhum TDAH tem!
Já me conformei com isto, mas a outra até que era boa, claro, se eu tiver a proeza de prestar atenção e assimilar o assunto kkk
Enfim, rapadura é doce mas não é mole não kkkk
Então, ser TDAH ao quadrado é viver não só no mundo da lua, como em alguns planetas, porque só na lua é muito pouco kkkk Ou seja, quase não estou mais com a mente presente... está cada vez mais difícil me manter focada, a exaustão mental atrapalha até minhas fugas estratégicas de meditações... aff.
Pra completar o coquetel de estresse tentaram assaltar minha casa comigo dentro, já estava pouco alerta e tensa né kkkk coisas da vida, fazer o quê?
Já sei, posso dar uma passadinha em Júpiter e Marte para dar uma espairecida kkkk.
sábado, 20 de setembro de 2014
TDAH entre o anjo e o capetinha
Por mais contraditório que pareça, meu trabalho e estudos exigem muita concentração e, por isso, constantemente me vejo naquelas cenas cômicas com um anjinho e um capetinha aos "pés dos meus ouvidos".
O problema é que a força do mal tem argumentos elaborados por acusadores com currículos invejáveis, reforçados por alguns professores enganados pelo sistema industrial moderno de ensino.
Este pessoal faz questão de me lembrar que tenho que me enquadrar no modelo deles e que não posso ser como sou. Resultado: fico em prantos toda vez que tenho que fazer algum trabalho extremamente desgastante, esses capetinhas ficam gritando: você sabe que vai ficar esgotada, porque vai fazer? Você é incapaz, preguiçosa e nunca termina as coisas na data que planeja, mesmo que comece com antecedência, então porque não desiste logo? Você sabe que poderia fazer melhor do que realmente produz, então porque ainda insiste em entregar esta droga?
Já a turma do bem é composta por argumentos provenientes de ensinamentos verdadeiramente religiosos que aprendi com pessoas iluminadas, que aumentam minha autoestima, trazem tranquilidade e paz. Mas, nem preciso dizer que este número de pessoas é bem menor né kkkk
Quando esses anjos ganham minha atenção é maravilhoso! A vida se transforma, tudo passa fluir, até quando as coisas não dão certo dá pra se notar alguma leveza...
Ahhhh, como é bom, quando a gente consegue deixar os pensamentos positivos ganharem nossos ouvidos e mente!
Estudar e trabalhar também fica menos torturante, não menos difícil, porque para quem tem TDAH depender da concentração para viver sempre será um desfio e tanto!
Enfim, a gente simplesmente aceita ser, sem pudor, medo, vergonha ou até admiração: humano.
Por isso, quero muito quebrar o padrão de anos ouvindo o esquadrão do negativismo e sei que tenho tudo, para conseguir, porque na minha infância e adolescência era ingênua e influenciada por aquela turma. Mas, agora, com 33 anos de idade sou plenamente responsável por minhas escolhas e decisões, assim como as idéias que deixo entrar ou não em minha vida.
Portanto, anjinhos, gritem por favor! Kkkk
O problema é que a força do mal tem argumentos elaborados por acusadores com currículos invejáveis, reforçados por alguns professores enganados pelo sistema industrial moderno de ensino.
Este pessoal faz questão de me lembrar que tenho que me enquadrar no modelo deles e que não posso ser como sou. Resultado: fico em prantos toda vez que tenho que fazer algum trabalho extremamente desgastante, esses capetinhas ficam gritando: você sabe que vai ficar esgotada, porque vai fazer? Você é incapaz, preguiçosa e nunca termina as coisas na data que planeja, mesmo que comece com antecedência, então porque não desiste logo? Você sabe que poderia fazer melhor do que realmente produz, então porque ainda insiste em entregar esta droga?
Já a turma do bem é composta por argumentos provenientes de ensinamentos verdadeiramente religiosos que aprendi com pessoas iluminadas, que aumentam minha autoestima, trazem tranquilidade e paz. Mas, nem preciso dizer que este número de pessoas é bem menor né kkkk
Quando esses anjos ganham minha atenção é maravilhoso! A vida se transforma, tudo passa fluir, até quando as coisas não dão certo dá pra se notar alguma leveza...
Ahhhh, como é bom, quando a gente consegue deixar os pensamentos positivos ganharem nossos ouvidos e mente!
Estudar e trabalhar também fica menos torturante, não menos difícil, porque para quem tem TDAH depender da concentração para viver sempre será um desfio e tanto!
Enfim, a gente simplesmente aceita ser, sem pudor, medo, vergonha ou até admiração: humano.
Por isso, quero muito quebrar o padrão de anos ouvindo o esquadrão do negativismo e sei que tenho tudo, para conseguir, porque na minha infância e adolescência era ingênua e influenciada por aquela turma. Mas, agora, com 33 anos de idade sou plenamente responsável por minhas escolhas e decisões, assim como as idéias que deixo entrar ou não em minha vida.
Portanto, anjinhos, gritem por favor! Kkkk
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Viver com TDAH é...
O significado do tdah pra mim é um só: GUERRA!
Na minha vida tive que tomar uma decisão muito cedo: deixar os outros rirem de mim ou rir de mim primeiro!
Essa é a vida de um tdah, sem glamour, sem facilidades e sem atalhos.
Nossos caminhos são mais longos, mais tortuosos, mais profundos e com muitas armadilhas.
Contudo, nele também, há muitas distrações, borboletas, passarinhos, perdemos a direção, a placa, o mapa, por mera desatenção ou deslumbramento com a luz do sol e com a força da formiga que carrega uma folha bem maior que seu corpo.
É sou assim, me desvio muito do meus propósitos, ora por coisas belas, ora nem tanto, o fato é que quase não consigo controlar isto, e isto é ser tdah.
Por vezes corro demais quando sequer precisava caminhar e esgoto minhas energias, não restando nada para a jornada do dia seguinte. Isto é ser hiperativa!
Não é fácil, não é belo, mas não sei ser outra coisa e não quero ser, só quero poder ser do meu jeito, no meu tempo é pedir demais?
Na minha vida tive que tomar uma decisão muito cedo: deixar os outros rirem de mim ou rir de mim primeiro!
Essa é a vida de um tdah, sem glamour, sem facilidades e sem atalhos.
Nossos caminhos são mais longos, mais tortuosos, mais profundos e com muitas armadilhas.
Contudo, nele também, há muitas distrações, borboletas, passarinhos, perdemos a direção, a placa, o mapa, por mera desatenção ou deslumbramento com a luz do sol e com a força da formiga que carrega uma folha bem maior que seu corpo.
É sou assim, me desvio muito do meus propósitos, ora por coisas belas, ora nem tanto, o fato é que quase não consigo controlar isto, e isto é ser tdah.
Por vezes corro demais quando sequer precisava caminhar e esgoto minhas energias, não restando nada para a jornada do dia seguinte. Isto é ser hiperativa!
Não é fácil, não é belo, mas não sei ser outra coisa e não quero ser, só quero poder ser do meu jeito, no meu tempo é pedir demais?
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Por que as pessoas teimam em inventar mentiras sobre o TDAH?
Não sei qual é a finalidade, mas fico me perguntando o motivo de tanta falta do que fazer das pessoas que criam tantas inverdades sobre o TDAH.
O pior é que tem gente que até cria ou propaga dados sem sequer conferir a autenticidade da notícia.
Uma delas, que tenho quase certeza que todos já leram é de que na França não existe TDAH! Toda vez que leio isso penso: como assim? Devia ter nascido lá então kkkkk
Brincadeiras a parte, sempre fiquei intrigada, mas não sabia como checar a veracidade da informação...
Contudo, há alguns meses, por conta da minha pesquisa do mestrado exigir a busca em sites estrangeiros, meu brilhante marido me ensinou a navegar além dos "mares da Terra Brasilis". Foi assim que encontrei, em sites franceses, a GRANDE REVELAÇÃO: OS FRANCESES TAMBÉM TÊM TDAH!!!
Ai pensei: que pena! Já estava planejando o nascimento dos meus filhos na França! Acabaram-se minhas chances deles não terem TDAH kkkkk
Falando sério, como pode as pessoas se darem o trabalho de propagarem este tipo de desinformação! Como se nossas vidas já não fossem difíceis o bastante!
Ter que derrubar e quebrar estas barreiras do preconceito e esteriótipos cansam!
Bom, para que não restem mais dúvidas, vou colocar o link de alguns sites franceses abaixo (na forma traduzida pelo google, para facilitar):
Preditores de infância de transtorno de déficit de atenção / hiperatividade adulto: resultados do Inquérito de Saúde Iniciativa Organização Mundial Mundial da Saúde Mental.
RITALINA: "NÓS PODEMOS FAZER ESSAS CRIANÇAS QUE SOFREM TORNAM-SE ADULTOS BEM SUCEDIDOS"
Transtornos de Déficit: causas, sintomas e tratamentos
Associação de TDAH da França
O pior é que tem gente que até cria ou propaga dados sem sequer conferir a autenticidade da notícia.
Uma delas, que tenho quase certeza que todos já leram é de que na França não existe TDAH! Toda vez que leio isso penso: como assim? Devia ter nascido lá então kkkkk
Brincadeiras a parte, sempre fiquei intrigada, mas não sabia como checar a veracidade da informação...
Contudo, há alguns meses, por conta da minha pesquisa do mestrado exigir a busca em sites estrangeiros, meu brilhante marido me ensinou a navegar além dos "mares da Terra Brasilis". Foi assim que encontrei, em sites franceses, a GRANDE REVELAÇÃO: OS FRANCESES TAMBÉM TÊM TDAH!!!
Ai pensei: que pena! Já estava planejando o nascimento dos meus filhos na França! Acabaram-se minhas chances deles não terem TDAH kkkkk
Falando sério, como pode as pessoas se darem o trabalho de propagarem este tipo de desinformação! Como se nossas vidas já não fossem difíceis o bastante!
Ter que derrubar e quebrar estas barreiras do preconceito e esteriótipos cansam!
Bom, para que não restem mais dúvidas, vou colocar o link de alguns sites franceses abaixo (na forma traduzida pelo google, para facilitar):
Preditores de infância de transtorno de déficit de atenção / hiperatividade adulto: resultados do Inquérito de Saúde Iniciativa Organização Mundial Mundial da Saúde Mental.
RITALINA: "NÓS PODEMOS FAZER ESSAS CRIANÇAS QUE SOFREM TORNAM-SE ADULTOS BEM SUCEDIDOS"
Transtornos de Déficit: causas, sintomas e tratamentos
Associação de TDAH da França
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
O TDAH e ciranda das postergações
É impressionante como algo na minha vida sempre tem que ser deixado de lado. Se consigo cumprir meus compromissos do trabalho, minha casa fica de "pernas para o ar". Mas, se dou uma relaxada e diminuo o ritmo, consigo até achar pique para cozinhar.
A vida do TDAH é feita destas cirandas de postergações, ela só muda o enfoque: ora é na profissão, outra na vida social ou nos relaciomentos afetivos...
Lógico, que a vida de ninguém é perfeita tendo ou não TDAH, mas só quem tem pode entender a profundidade e intensidade da situação.
Vou tentar exemplificar: para quem tem TDAH organizar um cômodo da casa é tão cansativo quanto resolver um problema de matemática, porque quando a gente pega um objeto lembramos de algo (estímulo interno) e esquecemos aonde íamos guarda-lo ou então algum barulho nos distrai (estímulo externo), e quando vemos gastamos 4 vezes mais do tempo previsto... ai a energia que sobrou acaba de vez com a frustração que surge junto com o desespero de, mais uma vez, não ter conseguido, terminar de arrumar este bendito quarto... Hhhhhhhaaaaaaakkkkk
É, lá vou eu postergar mais uma coisa: este blog, porque ultimamente, como minha casa está "de pernas para o ar", minha dissertação está super atrasada, é claro que a única coisa que não estou adiando é meu trabalho, ainda kkkk brincadeira kkkk
A vida do TDAH é feita destas cirandas de postergações, ela só muda o enfoque: ora é na profissão, outra na vida social ou nos relaciomentos afetivos...
Lógico, que a vida de ninguém é perfeita tendo ou não TDAH, mas só quem tem pode entender a profundidade e intensidade da situação.
Vou tentar exemplificar: para quem tem TDAH organizar um cômodo da casa é tão cansativo quanto resolver um problema de matemática, porque quando a gente pega um objeto lembramos de algo (estímulo interno) e esquecemos aonde íamos guarda-lo ou então algum barulho nos distrai (estímulo externo), e quando vemos gastamos 4 vezes mais do tempo previsto... ai a energia que sobrou acaba de vez com a frustração que surge junto com o desespero de, mais uma vez, não ter conseguido, terminar de arrumar este bendito quarto... Hhhhhhhaaaaaaakkkkk
É, lá vou eu postergar mais uma coisa: este blog, porque ultimamente, como minha casa está "de pernas para o ar", minha dissertação está super atrasada, é claro que a única coisa que não estou adiando é meu trabalho, ainda kkkk brincadeira kkkk
terça-feira, 3 de junho de 2014
A arte da paciência, um exercício necessário para os portadores de TDAH e DPAC
É impressionante como o dia do portador de tdah, apesar de igual, é sempre surpreendente.
Assim, a disponibilização de instrumentos garantidores ao nosso acesso e permanência nas instituições de ensino, está totalmente relacionado com a concretização do princípio da igualdade real na seara da educação!
Quanta falta de informação!
Isto me assusta, porque vejo que nossa luta pela conquista de direitos tão básicos como a educação será mais árdua que imaginava. Essa enxorrada de desinformações cria uma polêmica desnecessária e preconceituosa que promove e estimula a recriminação dos portadores de tdah que fazem uso da migalha do direito que já foi alcançado, tal como o de ter mais uma hora de prova.
Ora, o tdah não nasce em razão da educação básica deficitária, ele existe ainda que o ensino seja de qualidade.
Tratar uma adequação a igualdade de oportunidades como privilégio e não direito é compreensível, no caso de leigos, mas em se tratando de um Senador (guardião da Constituição e das normas) é um absurdo e uma afronta ao caráter e a dignidade dos portadores de tdah. Aduzir, ainda que implicitamente, que os que fazem uso desse direito são oportunistas é lamentável!
Enfim, como eu disse no começo do texto, nossos dias serão de eternas lutas e constantes surpresas com as nossas emoções por fatos que, infelizmente, se repetem todos os dias!
Segue abaixo a entrevista do citado Senador no programa Voz do Brasil:
terça-feira, 15 de abril de 2014
TDAH e o autorrespeito
O autorrespeito pode ser definido como o "Sentimento que leva um indivíduo a ter um comportamento ou atitude coerente com seus próprios valores, sua dignidade: O autorrespeito está intimamente relacionado com a autoestima." (Definição retirada do site http://aulete.uol.com.br/autorrespeito)
Então, se ter autorrespeito é ser coerente, acho que encontrei o motivo por ter uma autoestima tão baixa. Sempre me cobraram comportamentos impossíveis ou muito difíceis de serem cumpridos, o que, por conseguinte, me levou a um padrão de busca pelo erro zero. Nem preciso dizer que sempre me frustro né? E aí é que está a incoerência da coerência que tentei por anos seguir: pensava que se exigiam demais de mim também podia fazer isso com os outros, resultado: todos saem frustrados.
Eu porque tenho limites mais baixos que o normal e fico com raiva por não conseguir fazer tudo certinho; os outros porque não entendem como posso ficar tão brava quando eles não têm atitudes tão "certinhas ". Fico uma fera porque eu tenho que me desdobrar para fazer o que fazem com facilidade e, ainda sim ficam com moleza.
Minha lógica: se não admitem meus erros, também não admito os deles.
A ironia é que tanto eu como eles estamos errados, não devemos cobrar atitudes dos outros, e sim sabermos nos posicionarmos quando algum ato nos prejudica. Ademais, somente nos somos capazes de saber se podemos ou não suportar alguns comportamentos ou cobranças.
Por tais motivos, tenho tentado selecionar mais as pessoas que estão a minha volta, até porque sei que se algo que possa me descontrolar acontecer os prejuízos serão meus, pois será eu quem pagará pelo preço de ficar calada (e tentar conter um enorme ataque de fúria) ou por falar coisas pesadas.
Então, a chave para fugir da cobrança da perfeição é ser coerente com os meus princípios e me admitir imperfeita, passível de erros, mas não menos que os outros por errar.
Ver que a exigência alheia é irreal se eu não concordar com ela, pois caberá a mim a escolha de sua pertinência.
O poder está em minhas mãos, mas confesso que nem sempre lembro disto e acabo aprisionada à verdade alheia sobre mim. Por outro lado, quando tal poder é vislumbrado a sensação é de uma grande paz interior e respeito por mim!
quinta-feira, 13 de março de 2014
Adaptação da forma de acesso à universidade para portadores de TDAH - matéria retirada do blog TDAH EN ADULTOS
Encontrei um post muito interessante sobre a adaptação da forma de acesso à universidade para os portadores de TDAH.
No Brasil, até onde sei não há nada parecido, mas fiquei contente porque estou pesquisando políticas públicas de reconhecimento dos transtornos de aprendizagem no ensino superior. Traduzindo, minha dissertação vai tratar sobre quais mecanismos, o Governo Federal, Estadual e Municipal, deve adotar para realizar a inclusão real dos portadores de transtornos de aprendizagem (tdah, dislexia, dpac etc). E este post servirá de parâmetro.
Quem souber de mais algum método de inclusão aplicado no ensino superior e, quiser compartilhar comigo, agradeço.
Então segue abaixo o post traduzido (retirado do blog TDAH en adultos - www.tdahenadultos.blogspot.com.br):
http://tdahenadultos.blogspot.com.br/2014/03/adaptacion-acceso-la-universidad-en.html
No Brasil, até onde sei não há nada parecido, mas fiquei contente porque estou pesquisando políticas públicas de reconhecimento dos transtornos de aprendizagem no ensino superior. Traduzindo, minha dissertação vai tratar sobre quais mecanismos, o Governo Federal, Estadual e Municipal, deve adotar para realizar a inclusão real dos portadores de transtornos de aprendizagem (tdah, dislexia, dpac etc). E este post servirá de parâmetro.
Quem souber de mais algum método de inclusão aplicado no ensino superior e, quiser compartilhar comigo, agradeço.
Então segue abaixo o post traduzido (retirado do blog TDAH en adultos - www.tdahenadultos.blogspot.com.br):
Adaptação admissão universitária em pacientes com TDAH
Copiei texto publicado no blog, ARPANIH pelo TDA para a adaptação no acesso de teste para os alunos da faculdade com TDAH no PAU alunos afetados por Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é difícil de ser afectar o desenvolvimento do PAU, vestibular para a Universidade. Arrastando o seu transtorno de déficit em sua capacidade de atenção, são facilmente distraídos, não comparecer aos detalhes e responder impulsivamente. Muitas vezes tem dificuldade com tempo para organizar e planejar seu discurso é muitas vezes confuso e tem poucas habilidades narrativas escritas, em suma têm dificuldade em explicar o que eles conhecem bem. Especialistas dizem que muitos desses problemas são devido a dificuldades na memória de trabalho, a baixa compreensão de leitura, dificuldade de estruturar o texto escrito, alternativas shuffle, priorizar, planejar e organizar, analisar e julgar os resultados, detectar erros, etc. Assim, o TDAH afeta o desempenho de modo que o aluno tem dificuldade em trabalhar com o que eles sabem e não se esqueça que você sabe. Algumas regiões, como Barcelona, Murcia e medidas de adaptação Baleares aplicado à UPA, por alguns anos. Em La Rioja estudantes diagnosticados com TDAH, que também pode pedir a adaptação do exame de admissão à Universidade (PAU), embora a medida não está incluído no Protocolo de Intervenção Educativa com alunos com TDAH La Rioja, em outubro , 2012. Procedimento para a adaptação: Como é que eu faço isso? Poucos meses antes de aplicar para Seletividade de inscrição para o aluno, a escola, deve aplicar-se o parceiro da universidade, a adaptação do teste. Desde relatórios universitários ou pedir os documentos necessários para julgar o caso, a escola deve solicitar o ajuste que acompanha o pedido de um relatório do conselheiro explicando os ajustes necessários para o aluno. Para fazer ajustes no PAU, sempre vai pensar nas pessoas com mobilidade, deficiência auditiva ou visual, não na escola com TDAH. Adaptações do teste depende de pedido da família, mas é o centro que tem que dar as informações de suas necessidades, de acordo com as necessidades acadêmicas de observar o aluno. Que adaptações são mais freqüentemente? Na maioria das vezes, as adaptações são mais tempo para a conclusão dos testes e da localização do aluno em uma área de sala de aula livre de distrações. Ao iniciar o processo de petição? A partir de março os pais devem fazer o pedido alorientador centro e expressar o desejo de que seu filho está fazendo uso desta adaptação para começar a preparar a documentação.A Comissão Organizadora para a UPA se reúne para aprovar o Conselho de Examinadores e começa a considerar os pedidos. Em princípio, os pedidos com base adaptação e apresentadas em tempo, geralmente são aprovados sem problema na nossa comunidade.As medidas de adaptação para PAU aplicado geralmente não correspondem ao que os especialistas consideram desejável, não é suficiente ainda, mas eles têm sido a evolução da situação de alguns anos atrás. Além do acima para os alunos com adaptações de TDAH seria aconselhável: salas de aula menores, que iria fornecer um ambiente mais adequado.Distribuição diferente dos testes. Os especialistas recomendam que os alunos com TDAH pode combinar os testes de acordo com as suas dificuldades. Estilo diferente de avaliação, é necessário incluir perguntas abertas com respostas de múltipla escolha, que impeçam o aluno tem de fazer um esforço excessivo narrativa. Corrigindo Exercícios por um distúrbio profissional conhecedor, peculiaridades linguísticas e impactos desses alunos. Isso permitiria que a correção poderia distinguir se eles estão a um aluno com TDAH que não têm as habilidades certas, ou com uma que tem se esforçado para provar que você sabe.Estas adaptações garantir de forma mais eficaz que os estudantes afetados não sofrem o impacto negativo gerado pela sua desordem no teste irá permitir-lhes para entrar na universidade. Para responder à sua pergunta em La Rioja: Universidades e Serviço de Pesquisa. Concierge da Educação, Cultura e Turismo do Governo de La Rioja. Marqués de Murrieta 76 Logroño. La Rioja. Telefone: 941 29 nov 44
http://tdahenadultos.blogspot.com.br/2014/03/adaptacion-acceso-la-universidad-en.html
segunda-feira, 3 de março de 2014
A velha sina do portador de TDAH predominantemente desatento e hiperativo
Sou tão tdah que facilmente me esqueço que tenho TDAH...
Não há um santo dia que não tenha que ignorar o cansaço mental e físico que a luta contra o tdah e dpac causam...
Como me aceitar e melhorar minha autoestima se esqueço que tenho TDAH e DPAC?
Como não me frustrar com tantos lapsos e com uma cabeça que parece ser um computador antigo que, quando não trava, fica cada vez mais lento?
Começo a pensar que o TDAH e o DPAC me trouxeram e trazem prejuízos maiores que imaginava...
Ou será a falta de sono reparador?
Não sei vocês, mas às vezes me assusto com a lentidão do meu cérebro em alguns dias...
Mas, logo logo me distraio e esqueço que estava exausta e que tenho TDAH e DPAC e reinício esse círculo vicioso de desatenção, superação e exaustão...
Não há um santo dia que não tenha que ignorar o cansaço mental e físico que a luta contra o tdah e dpac causam...
Como me aceitar e melhorar minha autoestima se esqueço que tenho TDAH e DPAC?
Como não me frustrar com tantos lapsos e com uma cabeça que parece ser um computador antigo que, quando não trava, fica cada vez mais lento?
Começo a pensar que o TDAH e o DPAC me trouxeram e trazem prejuízos maiores que imaginava...
Ou será a falta de sono reparador?
Não sei vocês, mas às vezes me assusto com a lentidão do meu cérebro em alguns dias...
Mas, logo logo me distraio e esqueço que estava exausta e que tenho TDAH e DPAC e reinício esse círculo vicioso de desatenção, superação e exaustão...
sábado, 1 de fevereiro de 2014
TDAH e DPAC: e a dificuldade em explicarr o q se sabe
Esse vídeo retrata bem o q é não saber explicar o q se sabe...
Odeio isso, não conseguir transmitir o q está em algum lugar dentro da bagunça do meu cérebro...
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Libertando-se do peso de ter TDAH e DPAC!
Encontrei outra música que diz tudo sobre a vida de quem carrega um enorme peso nas costas, como nos portadores de tdah e dpac.
Quero dizer que o meu diminuiu muito após a criação deste blog, pois compartilhar meus maiores segredos e angústias com vocês é libertador!
Então, libertem-se, libertem-se!
Vejam o vídeo da música da Florence + The machine: Shake it out
http://youtu.be/XpMoqEv7zAs
Quero dizer que o meu diminuiu muito após a criação deste blog, pois compartilhar meus maiores segredos e angústias com vocês é libertador!
Então, libertem-se, libertem-se!
Vejam o vídeo da música da Florence + The machine: Shake it out
http://youtu.be/XpMoqEv7zAs
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Feliz ano "novo"? Será?
Mais um ano se passou...
Erros foram repetidos e continuarão a ser, então o quê há de novo? Poderá ser a forma de olhá-los? Acredito que sim.
Nesses três anos de descoberta de ter tdah aprendi muito: percebi que minha vida nunca deixará de ser uma eterna luta mental, entre o que queria ser e o que posso ser. Por isso, vou lançar algumas metas:
Primeira: Aceitar como funciono será sempre um desafio para mim e para os outros.
Segunda: Permitir ter meu tempo e jeito de fazer as coisas, ser indiferente ao julgamento desleal interno e externo...
Terceiro: tentar calar ou canalizar a enxurrada de pensamentos para evitar estar sempre rescrevendo por não estar atenta.
Quarto: fazer o que eu me propus fazer... Quer saber chega!
Ia escrever um post sobre a minha dificuldade de ver aonde vou chegar antes de começar a escrever, mas já vi que é impossível!
Meu cérebro parece um computador lento e quando tenho que abrir meu word para escrever não dou de cara com uma folha em branco, mas sim com uma cheia de informações misturadas e desconectadas. Levo um tempão até tentar dar um pouco de coesão ao texto e, quando parece que vou conseguir, sem perceber, abro um outro texto mais confuso ainda que deveria ter conexão com o anterior (mas não tem) e passo horas lendo algo que não terá utilidade alguma para terminar o que me propus a fazer... aff! Cansa!
E ainda tem pessoas que tem coragem de dizer que o tdah não existe ou que eu não tenho! Que vontade de socar essas pessoas! Realmente, depois de ver só o resultado da maratona mental, sem presenciar o início e o meio, fica difícil ver alguma hiperatividade mental!
Estou me torturando há uma semana porque não consigo sentar na frente do computador e terminar o que já está armazenado nos meus arquivos lentos do meu pc interno! Juntar as informações ou melhor, separá-las das inúteis que as acompanham me traz um sensação de repulsa pelo que tenho que fazer; afinal sei o quanto desgastante isso é! Odeio ter que arrumar meus pensamentos, principalmente por não saber em que lugar colocá-los!
É, nota-se que minhas energias sempre serão gastas em grande parte só para organizar: coisas, pensamentos, ações, informações e emoções!
Então amigo tdah, feliz ano novo repleto de coisas velhas, mas cheio de um novo olhar a elas!
Erros foram repetidos e continuarão a ser, então o quê há de novo? Poderá ser a forma de olhá-los? Acredito que sim.
Nesses três anos de descoberta de ter tdah aprendi muito: percebi que minha vida nunca deixará de ser uma eterna luta mental, entre o que queria ser e o que posso ser. Por isso, vou lançar algumas metas:
Primeira: Aceitar como funciono será sempre um desafio para mim e para os outros.
Segunda: Permitir ter meu tempo e jeito de fazer as coisas, ser indiferente ao julgamento desleal interno e externo...
Terceiro: tentar calar ou canalizar a enxurrada de pensamentos para evitar estar sempre rescrevendo por não estar atenta.
Quarto: fazer o que eu me propus fazer... Quer saber chega!
Ia escrever um post sobre a minha dificuldade de ver aonde vou chegar antes de começar a escrever, mas já vi que é impossível!
Meu cérebro parece um computador lento e quando tenho que abrir meu word para escrever não dou de cara com uma folha em branco, mas sim com uma cheia de informações misturadas e desconectadas. Levo um tempão até tentar dar um pouco de coesão ao texto e, quando parece que vou conseguir, sem perceber, abro um outro texto mais confuso ainda que deveria ter conexão com o anterior (mas não tem) e passo horas lendo algo que não terá utilidade alguma para terminar o que me propus a fazer... aff! Cansa!
E ainda tem pessoas que tem coragem de dizer que o tdah não existe ou que eu não tenho! Que vontade de socar essas pessoas! Realmente, depois de ver só o resultado da maratona mental, sem presenciar o início e o meio, fica difícil ver alguma hiperatividade mental!
Estou me torturando há uma semana porque não consigo sentar na frente do computador e terminar o que já está armazenado nos meus arquivos lentos do meu pc interno! Juntar as informações ou melhor, separá-las das inúteis que as acompanham me traz um sensação de repulsa pelo que tenho que fazer; afinal sei o quanto desgastante isso é! Odeio ter que arrumar meus pensamentos, principalmente por não saber em que lugar colocá-los!
É, nota-se que minhas energias sempre serão gastas em grande parte só para organizar: coisas, pensamentos, ações, informações e emoções!
Então amigo tdah, feliz ano novo repleto de coisas velhas, mas cheio de um novo olhar a elas!
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